O presidente Jair Bolsonaro disse nesta terça-feira, em rede social, que o auxílio emergencial não pode durar para sempre, para a infelicidade dos “demagogos e comunistas”. Ele também classificou a responsabilidade fiscal e o respeito ao teto, como “trilhos da economia”.
Bolsonaro defendeu que a nova ação assistencial não é “eleitoreira” e que ele não está pensando na eleição presidencial de 2022, mas em 2021, quando “milhões de brasileiros que perderam seus empregos ou rendas deixarão de receber o auxílio emergencial”.
“O meu governo busca se antecipar aos graves problemas sociais que podem surgir em 2021, caso nada se faça para atender a essa massa que tudo, ou quase tudo, perdeu”, acrescentou.
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O auxílio emergencial é pago a trabalhadores informais e foi extendido até dezembro, com valor menor, de R$ 300. Agora, o governo busca alternativas para ampliar o número de beneficiários do Bolsa Família em um novo programa social, de modo que a renda desses trabalhadores não sofra um grande impacto da noite para o dia.
A declaração de Bolsonaro ocorre um dia após o presidente se reunir com líderes do Congresso e integrantes da equipe econômica, entre eles o ministro da Economia, Paulo Guedes, para discutir o Renda Cidadã, projeto que deve substituir o Bolsa Família.
FONTE: Yahoo Notícias / Extra