Da redação JM
O presidente Jair Bolsonaro citou nesta quinta-feira, 11, um versículo da Bíblia para definir como estão sendo feitas as votações do Brasil na ONU nas questões de direitos humanos.
Diferentemente dos governos petistas, que votavam seguindo a ideologia marxista, segundo Bolsonaro, a partir do seu governo, o País segue o versículo João 8:32, um dos mais usados pelo político desde a campanha, que diz: “E conhecerão a verdade, e a verdade os libertará”.
“Nós não fugimos a tradição nenhuma. Nós passamos a votar lá na ONU, nas questões dos direitos humanos, de acordo com João 8:32. E, de acordo com a verdade, então, por coincidência, passamos a votar juntos com Estados Unidos e Israel, além de outros países”, disse a uma plateia de mais de 100 evangélicos liderados pelo pastor Silas Malafaia.
Bolsonaro sempre deixou clara sua posição em relação a Israel, defendendo a transferência da embaixada brasileira para Jerusalém. No encontro, ele reafirmou a intenção de cumprir o compromisso assumido em campanha, mas não definiu nenhuma data.
Ele lembrou, emocionado, que durante a pré-campanha eleitoral foi a Israel com os três filhos políticos – Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), o vereador do Rio, Carlos Bolsonaro (PSC) e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP)-, e aproveitou para criticar novamente a mídia, que segundo ele, tenta separá-los da sua convivência. “Muitos teimam em afastar de mim, mas ninguém afasta o filho do pai ou o pai do filho”, afirmou.
Bolsonaro disse ainda que ganhou a eleição “quase que por um milagre”, e que esse milagre para ele é uma missão de Deus. “Essa missão, com os senhores e com o povo de bem do Brasil, nós a cumpriremos e o Brasil chegará sim, a um porto seguro”, afirmou.