Jair Bolsonaro, candidato à Presidência pelo PSL, armou que, se eleito, pode indicar três ministros para o STF (Supremo Tribunal Federal) e que vai buscar “equilibrar o jogo” com suas indicações, informou o portal Infomoney. Para ele, o Supremo não teria ministros cristãos porque oito de seus membros foram indicados pelo PT para atender a interesses de projeto de poder e sugeriu que a cúpula não representa a composição religiosa do país e precisa respeitar as opiniões do povo brasileiro.
“Tem algum ministro do Supremo que se diga católico ou evangélico? Não sei, desconheço. Somos 90% cristãos”, disse ele. “Eles estão agora na iminência de reinterpretar a pena de segunda instância para colocar todo mundo para fora”, acrescentou o candidato, em campanha pelo Rio de Janeiro nesta terça-feira (28). Bolsonaro ainda disse que o STF precisa respeitar o artigo 53 da Constituição, que trata da inviolabilidade de “opiniões, palavras e votos” de deputados. “É um recado para o Supremo: respeite o artigo 53”, acrescentou. Contudo, ele armou que respeita o Supremo.