Até às 23:34 do dia primeiro de abril, exatamente 193.700 pessoas haviam se recuperado e eliminado o vírus COVID-19. Dos mais de 905 mil casos confirmados, menos de 5% foram fatais.
Esses números estão disponíveis para consulta pública em um painel online e atualizado em tempo real pela Universidade Johns Hopkins (Estados Unidos). Clique aqui para saber dos números exatos neste momento.
De acordo com o periódico especializado em saúde British Medical Journal (BMJ), praticamente todos os casos fatais aconteceram entre pessoas que estão no grupo de risco (idosos, portadores de doenças crônicas, obesos e imunodeprimidos).
No Brasil, foram confirmados quase 6 mil casos, sendo que 127 pessoas já estão saudáveis novamente e 3,5% dos casos foram fatais.
Siga se protegendo, mas sem pânico
Os números acima demonstram que não é necessário pânico em relação ao COVID-19. É preciso, sim, proteger-se. Praticar o distanciamento social, higienização correta e o isolamento de pessoas em grupo de risco. Mas não é preciso cultivar o medo irracional.
Como é possível perceber, quase nenhum veículo de comunicação divulga o número de pessoas recuperadas. Esse fato vai ao encontro do alerta realizado pelo ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta:
“Desliguem um pouco a televisão. Às vezes, ela é tóxica demais. A quantidade de informações e os meios de comunicação são sórdidos, porque só vendem se a matéria for ruim. Se não, ninguém compra o jornal. Nunca você vai ver um jornal falando que uma pessoa estava sorrindo hoje na rua. Nunca você vai ver que a felicidade está reinando em tal lugar. Isso não vende.”
Infelizmente, muitos canais de televisão e os veículos de mídia, em geral, estão mais preocupados em utilizar o sensacionalismo para ganhar audiência do que em contar a verdade. E esse tanto de más notícias pode até desencadear transtornos mentais em quem está assistindo, conforme comprovou estudo da Universidade da Califórnia (EUA).
(Com Universal)