Ícone do site JM NOTÍCIA

“Big Mouth”: Grupo pró-família denuncia desenho da Netflix por abuso sexual infantil

Para o grupo PTC (Parents Television and Media Council), o desenho “Big Mouth”, disponível na Netflix, prepara crianças para o abuso sexual.

Em um relatório publicado na semana passada, o grupo pró-família pede que as autoridades investiguem o conteúdo da programação alegando que ele tem potencial para de violar as leis de pornografia infantil vigente nos EUA.

Com classificação indicativa para maiores de 16 anos, a série mostra personagens principais adolescentes que estão na puberdade. Os personagens com 12 e 13 anos também vivenciam situações sexuais.

No relatório, o PTC destaca com capturas de tela várias partes do desenho com “conteúdo sexualmente exploratório ou de exploração sexual envolvendo crianças” que fazem parte dos 10 episódios da quarta temporada do programa.

Segundo o grupo, a cada minuto de programação são exibidas “quatro cenas iminentes de sexo, violência e linguagem profana, indecente ou obscena”.

São mais de 190 referências sexuais ou insinuação sexual apontada no relatório. O documento também denuncia 17 ocorrências de nudez animada, a maioria apresentando os órgãos genitais de personagens menores de idade”.

O presidente da PTC, Tim Winter, diz que em 26 anos de atuação o grupo jamais viu um programa como esse. “Uma criança se oferece para matar o próprio pai, um personagem sugere fazer sexo com seu próprio excremento e depois comê-lo. É isso e muito, muito mais o que está no Big Mouth da Netflix”, exemplificou.

“Ver crianças sendo usadas dessa forma para o entretenimento de adultos viola nossas sensibilidades, especialmente no momento em que há agressão sexual sendo denunciada em todo lugar do mundo”, disse ele.

“É incompreensível que a Netflix hospede um programa onde sugere que uma criança seja segurada e um pênis seja introduzido de maneira forçada em sua boca”, protestou.

O grupo pede que autoridades verifiquem se as leis contra pornografia infantil foram violadas pelo desenho e também pede que a Netflix exclua a programação de seu catálogo, pois crianças podem facilmente acessá-la.

Sair da versão mobile