O Deputado Estadual Alan Barbiero (PSB) cobrou na última semana explicações do Governo do Estado do Tocantins sobre o contrato 13/2017 entre a Secretária do Planejamento e Orçamento (Seplan) e a empresa INTELIT Processos Inteligentes LTDA. Assinado no dia 07 de abril, e publicado no Diário Oficial do dia 25 de abril, o contrato tem o valor R$ 14.062.214,40 com o objetivo de prestação de serviços de informática (aquisição de solução de para criação de nuvem privada para o Estado do Tocantins e fornecimento de locação.
Barbiero cobrou que a Seplan detalhe a prestação do serviço que justifique um valor tão alto do contrato, bem como a fonte de recursos para o pagamento. “Quero entender este contrato, não existe uma estrutura de armazenamento de dados na nossa região? Qual a descrição destes serviços para ultrapassar os R$ 14 milhões? Queremos saber também a fonte do recurso para pagamento?”, questionou.
O deputado Olyntho Neto (PSDB), que subscreveu o requerimento, apoiou a iniciativa e complementou: “Faltam sistemas para o Governo do Estado, que dados eles vão armazenar por R$ 14 milhões, e os servidores físicos que ele dispõe?”, disse.
Outros questionamentos
Barbiero também apresentou um requerimento que cobra explicações sobre a necessidade de mais uma secretaria extraordinária no Governo do Estado. Segundo ele, não é faz sentido aumentar os gastos com uma estrutura destas no momento econômico que o Tocantins passa. “Qual a necessidade, o papel e a função da Secretaria Extraordinária de Assuntos Comunitários? Temos Secretaria do Trabalho e Assistência Social, Secretaria de Governo, Secretaria de Saúde e outras que já atuam nessa área, qual a necessidade de mais uma secretaria extraordinária?”, perguntou.
Ainda na sessão desta quinta-feira, 27, o parlamentar deu entrada em outro requerimento que reforça o pedido, feito por ele durante a audiência pública da Agência Tocantinense de Regulação (ATR), para que o órgão apresente a base de calculo e a metodologia para chegar ao percentual de 12,7% de reajuste na tarifa de água e esgoto. “Queremos ter acesso a esses dados, vamos solicitar uma equipe na Universidade Federal do Tocantins para nos ajudar a avaliar e estudar esse cálculo e o motivo desse reajuste tão alto. Não podemos apenas aceitar um reajuste desse tamanho sem estudar sua composição”, finalizou.