Mais 492 mil cadastros para o recebimento do auxílio emergencial passaram por reanálise, após contestação no aplicativo da Caixa ou via Defensoria Pública da União, e foram aprovados nesta semana, segundo o Ministério da Cidadania. Todos terão direito a cinco parcelas regulares do benefício, no valor de R$ 600. A estimativa é que outras 150 mil contestações que estão em análise também sejam aprovadas.
Estes trabalhadores informais, autônomos, desempregados sem seguro-desemprego, microeempreendores individuais (MEIs) e inscritos no CadÚnico sem Bolsa Família perderam renda durante a pandemia e entrarão nos ciclos de pagamento da Caixa Econômica Federal, que já estão em andamento.
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Segundo o governo, não haverá a criação de novos calendários para este público. Caso o número de cinco parcelas ultrapasse a data limite de dezembro, como é o caso dos 492 mil aprovados agora, estas pessoas receberão as duas últimas cotas no último mês do ano. Pela lei, todas os cidadãos elegíveis recebem as cinco parcelas do benefício com os valores originais (R$ 600, para a maioria, ou R$ 1.200, no caso das mães chefes de família).
Os trabalhadores nascidos em abril — que se inscreveram para receber o auxílio no aplicativo, no site ou pelos Correios — podem sacar ou transferir, a partir de hoje, mais uma parcela do benefício que foi depositado em suas contas poupanças sociais digitais no dia 9 de setembro. Até agora, a movimentação dos recursos somente podia ser feita pelo app Caixa Tem. Esses pagamentos ainda fazem parte do ciclo 2.
O presidente da Caixa, Pedro Guimarães, anunciou que o banco está elaborando uma linha de mirocrédito para ser oferecida para os trabalhadores informais “descobertos” pelo auxílio emergencial. Mais informações sobre a linha de crédito serão divulgadas em breve.
FONTE: Jornal Extra