A reforma da Previdência e a reforma trabalhista que serão propostas pelo governo federal não vão implicar perdas de direitos para os trabalhadores e para os aposentados. Foi o que assegurou o presidente do PSDB/TO, senador Ataídes Oliveira, ao fazer um balanço, nesta quinta-feira (08), no Plenário do Senado, da viagem que fez à China como membro da comitiva presidencial na reunião da Cúpula do G20, que reúne as maiores economias do mundo.
O compromisso com a manutenção de direitos trabalhistas e previdenciários foi reforçado diversas vezes pelo presidente Michel Temer em Hangzhou, de acordo com Ataídes Oliveira. O presidente, segundo ele, deixou claro que lutará para consolidar avanços em reformas estruturais e garantir o equilíbrio das contas públicas, com um ajuste fiscal rigoroso.
O senador também chamou atenção para a disponibilidade do presidente Temer em manter diálogo constante com as lideranças da Congresso Nacional, de forma a conseguir aprovar as medidas necessárias para a reconstrução da economia. “A maior preocupação do presidente é garantir mais geração de emprego e renda no país”, acrescentou.
Responsabilidade
O senador tocantinense disse que “a viagem à China marcou o início de um novo capítulo da história do Brasil no cenário internacional”. “Foi um passo fundamental para resgatar a credibilidade perdida no governo Dilma, consolidando no exterior o novo momento político e econômico do país, com guinada rumo à estabilidade e à responsabilidade fiscal”, acentuou.
Ataídes lembrou que o presidente Michel Temer deixou claro que o fundamento central de seu governo é a responsabilidade política, econômica e fiscal, sinalizando ao mercado externo que o Brasil está recuperando a segurança e a confiabilidade necessárias para atração de investimentos, especialmente na área de infraestrutura.
Vergonha
O presidente do PSDB/TO também aproveitou a tarde de quinta-feira para protestar contra o fatiamento da votação do impeachment na semana passada. Ao decidir manter os direitos políticos da ex-presidente Dilma Rousseff, o Senado “rasgou a Constituição e jogou no ralo a famosa Lei da Ficha Limpa”, argumentou o senador.
“Foi uma vergonha para o país”, disse Ataídes Oliveira, lembrando que a Constituição é cristalina ao estabelecer que a perda do mandato presidencial implica, automaticamente, a suspensão dos direitos políticos por oito anos. Ele alertou para a necessidade de a Justiça corrigir o erro, com urgência: “O perigo óbvio é a abertura de um precedente terrível.”