O vereador Filipe Martins (PSC) tem sido perseguido por conta de um projeto de lei de sua autoria aprovado pela Câmara de Palmas e sancionada pela Prefeita Cinthia Ribeiro que muda o nome do CMEI Arco-Íris para CMEI Romilda Budke Guarda. Martins conseguiu aprovar medida para mudar o nome do estabelecimento, sobre a alegação que o símbolo que dava o nome à escola é usado para “promoção do homossexualismo”. Para a comissão da OAB-TO, o vereador mostrou desrespeito aos direitos humanos.
Perseguição
O vereador sofreu, devido a sua atitude, repúdio em nota emitido pela Aliança Nacional LGBTI Tocantins, Rede Nacional de Operadores de Segurança Pública LGBTI Tocantins – RENOSP LGBTI e pela OAB-TO (Ordem dos Advogados do Brasil no Tocantins) por meio da Comissão de Diversidade Sexual.
Em resposta às investidas dos defensores do movimento da causa gay, o parlamentar que é evangélico disse ao JM Notícia que vê a nota de repúdio preparada pelo grupo como um “direito”, assim como toda a manifestação em torno desse assunto.
Mas como defensor dos valores da família, ele se sente no dever de honrar seu segmento na Casa de Leis através de projetos que estejam de acordo com a visão do grupo que ele representa, no caso, os evangélicos.
Jean Wyllys ataca
Entre os que estão pegando carona nos ataques ao vereador Filipe Martins encontra-se o conhecido e polêmico ex-BBB e atual deputado federal Jean Wyllys (PSOL). Em uma postagem em sua página no Facebook, a assessoria do deputado alegou que Filipe Martins teria uma “heterossexualidade frágil”, pois sua atitude mostra que se “sente ameaçado por um simples arco-íris”.
A publicação ainda zomba do vereador com uma montagem onde consta a chamada de uma matéria sobre o caso com dizeres “alerta: heterossexualidade frágil!” em destaque.
O vereador Filipe Martins não foi localizado para comentar a postagem da assessoria do deputado.