A Assembleia de Deus é uma potência religiosa, das mais respeitadas do país. Nos últimos anos, tem se constituído também numa potência política. Em Goiás, elege de deputado federal, como o pastor João Campos (PRB), ex–presidente da Bancada Evangélica na Câmara dos Deputados, a deputado estadual, como Daniel Messac (PSDB) e Henrique César. Porém, por trás da marca Assembleia de Deus encontra-se, para além da unidade religiosa, uma pluralidade política inquestionável. Eventualmente, como no caso de João Campos, a igreja fecha em bloco.
Mesmo apoiando o pastor deputado João Campos, a Assembleia de Deus Madureira em Goiás não tem controlar os eleitores que frequentam seus cultos. Para a eleição de 2018, processa-se uma mudança. Parte da Assembleia de Deus Madureira, considerada uma das mais influentes no Estado — parte, frise-se — decidiu apoiar o empresário Glaustin da Fokus, do PSC, para deputado federal, abandonando João Campos.
Segundo o Jornal Opção, a Assembleia de Deus Madureira controlada pelo Bispo Oídes José do Carmo, exige que o pastor João Campos seja vice de Ronaldo Caiado, pré-candidato do DEM a governador do Estado de Goiás.
No entanto, pastor João Campos pertence ao PRB, que tende a ficar ao lado do candidato do PSDB a governador, José Eliton, vendo isto, parte da Assembleia de Deus decidiu por lançar outro nome a candidato a deputado federal, que é o empresário Glaustin da Fokus para deputado federal.
Bispo Oídes José do Carmo, presidente da Convenção CONEMAD-GO, uma das vozes mais respeitadas da igreja em Goiás, é irmão de Luiz Carlos do Carmo, que é primeiro suplente do senador Ronaldo Caiado. Caso, Caiado seja eleito Governador, Luiz Carlos do Carmo, assume a cadeira de Senador.
Sem o apoio da Assembleia de Deus Madureira em Goiás, o líder evangélico pastor João Campos pode enfrentar dificuldade em sua reeleição à Câmara dos Deputados. Com informações Jornal Opção