Da redação
Os três criminosos que mataram o pastor Anderson do Carmo, marido da missionária e deputada federal Flordelis, já estavam dentro do condomínio quando quando o casal chegou em casa, na madrugada de domingo, informou a polícia ao jornal O Dia. Ao contrário do inicialmente divulgado, os dois cachorros da família foram dopados e um exame toxicológico deve indicar o que foi dado aos animais. Segundo fontes da polícia, está descartada a hipótese dos motoqueiros que a parlamentar achou que estivesse os seguindo sejam os executores.
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A principal linha de investigação é execução, devido a uma desavença familiar por causa de dinheiro, conforme informou o jornal carioca O DIA. Ainda de acordo com os investigadores, Anderson foi ao closet trocar de roupa. Por algum motivo, que não se sabe dizer se ele esqueceu algo ou se foi chamado, desceu de cueca à garagem e acabou executado pelos bandidos. Ao ouvir o primeiro tiro, Flordelis, que estava no terceiro andar da casa, desceu e ainda viu os criminosos.
No momento do crime, trinta pessoas, entre filhos e netos, estavam em casa. Até agora, cinco familiares — Flordelis, dois filhos e dois netos do casal — já prestaram depoimentos. As outras testemunhas serão ouvidas a partir desta segunda-feira.
De acordo com a delegada Bárbara Lomba, o exame toxicológico — que pode dizer se os cães foram ou não dopados — saíram amanhã. Ainda de acordo com Lomba, crime político também está praticamente descartado, assim como a de assalto seguido de morte.”A investigação está em aberto, estamos ouvido várias pessoas. Mas, o que podemos afirmar é que não houve latrocínio (roubo antes dele ser executado)”, disse Bárbara Lomba, titular da DHNSGI, ao portal carioca.
A Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSGI) já sabe que os executores do pastor usaram pelo menos duas pistolas Glock calibre 9mm, e dois fragmentos de bala encontrados no local podem ajudar a identificar quem comprou as munições. O pastor foi atingido por mais de 15 tiros, a maioria nas regões do tórax e da genitália.
O corpo de Anderson foi enterrado nesta segunda-feira. Os legistas que realizaram a autópsia não conseguiram concluir se os disparos foram feitos pelas costas ou pela frente da vítima. Fontes da Polícia Civil disseram que não é comum uma pessoa ser alvejada na região do corpo onde o homem foi atingido.