Por Pastor Hisrael Dias*
Em se tratando do processo eleitoral de 2018, no meu entendimento, quem tirou Lula da disputa eleitoral foram os seus advogados! Que, não contentes com a decisão do juiz Sérgio Moro, e, no afã de mostrar serviço para quem os cotrataram, cometeram um erro groceiro e gravíssimo, talvez por falta de experiência ou falta de habilidade em um caso de tamanha notoriedade como esse, em virtude do cliente que eles representam.
Em vez dos advogados de Lula, ficarem quietos e contar com o tempo e a condenação em primeira instância em fovor do seu cliente, resolveram imediatamente levar o caso logo para a segunda instância. Sendo que neste momento eles agem de forma infantil e mostram despreparo e desespeiro tecnico, a ponto de deixar de uma vez por todas o seu cliente fora da disputa eleitoral de 2018. Visto que, apenas com a condenação do juiz Sérgio Moro, por ser este, juiz de primeira instância, Lula não estaria fora do Páreo nas eleições deste ano.
Contudo, quando o caso foi levado para a Segunda instância, e la condenado aí sim! O réu fica obrigatóriamente fora do processo eleitoral.
Falo isso apenas para contar que foram os advogados de Luiz Inácio Lula da Silva, que provocaram o seu afastamento de forma direta da disputa eleitoral de 2018. Essa decisão ou atitude de seus advogados, que na minha opinião, repito uma vez mais, foram infantis e despreparados, mostraram para a sociedade a ineficiência de suas ações como advogado em defesa do seu cliente.
Visto que o mesmo, poderia estar neste momento candidato, neste processo eleitoral de 2018, apenas com a condenação do Moro. Com direito a horário político, (com direito a subir em palanques, Talvez sim talvez não), e provavelmente ainda com direito a participar dos debates políticos nas emissoras de televisões e rádios, sua propaganda com fotos e projeções com sua própria imagem e fala que, deveriam estar sendo utilizadas em palanques ou algo do gênero. Enfim, poder participar de todo o processo, tendo em vista que, a sua condenação foi apenas em primeira instância. Todavia, repito uma vez mais, seus advogados o tiraram dessa disputa, e a meu ver, por falta de habilidade profissional.
No meu entendimento, da parte de seus advogados, faltou eles serem: um poco mais cautelosos e maquiavélicos, bom senso, habilidade profissional, esperteza e competência jurídica. Porém, ao se sentirem derrotados e vencidos, foram para mais uma aventura incerta e desnecessária, face ao grandioso processo eleitoral que ja se avizinhava e a pequinês da condenação de um juiz de primeira instância no que tange a candidatura do líder maior de seu partido. Em vez de ficarem queitos, não! Foram brigar em um território minado e que pouco conheciam e certamente menos ainda transitado por eles. Talvez por capricho ou incompetência mesmo.
Com tudo, insatisfeito com a condenação do juiz Moro, resolveram subir o caso para a Segunda instância, que por sua vez iria percorrer a terceira, a quarta e todas as instâncias que se tem neste país, culminando como a suprema corte brasileira.
A chando que os doutos ministros do supremo iriam se curvar diante de apenas uma orientação da ONU, quando o Brasil é apenas signatário e não membro oficial da tal corte. Sendo assim, se mostraram ineficiêntes em suas ações como advogado e em defesa do seu cliente. Sendo que, o mais sensato a ser feito era; esperar o registro da sua candidatura e posteriormente sua eleição se fosse esse o resultado das urnas. Para então, pleitear a questão do mérito da diplomação, posse e permanecia no cargo, ou como os tribunos, mestres e doutores em direito custumam falar: Uma vez eleito e diplomado, é que se julga o mérito da questão, talvez depois de tomar posse quem sabe…
Portanto, Fica aqui a minha fala e, olha que, não precisa ser, nem aluno de direito para identificar essa falta de habilidade dos advogados de Lula neste caso em apreço!
* Autor pastor Hisrael Dias, historiador e filósofo cristão.