Apresentador se revolta com apoio de Macedo a Bolsonaro e decide deixar Record, diz jornalista

No último dia 29 de setembro, o bispo Edir Macedo, líder da Igreja Universal do Reino de Deus, respondeu a um seguidor em seu Facebook a respeito de sua posição política, declarando seu voto ao candidato Jair Bolsonaro (PSL). A resposta dada deixou seguidores espantados, pois nas últimas oito eleições presidenciais a Igreja Universal esteve ao lado do Partido dos Trabalhador.

Efeito colateral

A direção da Record foi pega de surpresa nesta segunda (1º) com o aviso de que Fábio Porchat não pretende seguir na emissora no ano que vem. O contrato desobriga o apresentador de multa caso ele anuncie a rescisão três meses antes de cada fim de temporada.

A decisão do humorista pode ter sido provocada como efeito colateral da decisão do bispo. É o que afirma o jornalista Fernando Oliveira, da Folha.

“A coluna apurou que, além de querer se dedicar a projetos no cinema e na TV a cabo, pesou na decisão de Porchat o desconforto por saber que Edir Macedo declarou apoio a Jair Bolsonaro no final de semana. O humorista chegou a gravar vídeo questionando a razão de se votar nele.”, diz Fernando.

Foi destaque também

“Religião separa pessoas, cria atritos e divide lares e casais”, diz Edir Macedo

Valdemiro Santiago vence Edir Macedo em disputa por espaço na TV

Apoio forte a Bolsonaro

Macedo é mais um dos líderes evangélicos que estão apoiando Jair Bolsonaro. A participação da Igreja Universal do Reino de Deus nas eleições é importante, porém pouco relevante em comparação à Assembleia de Deus que tem mais de 22,5 milhões de fiéis. A Universal, maior denominação neopentecostal do país, tem cerca de 8 milhões de membros.