Após a prisão polêmica do pastor Gean Carlos, líder da Igreja Batista Ágape em Paraíso do Tocantins, responsável pela “Casa dos Meninos, Meninas e Bebês”, o Promotor de Justiça Guilherme Goseling Araújo propôs ação civil publica, em caráter de urgência, para que a Prefeitura de Paraíso do Tocantins, seja obrigada a implementar casas de acolhimento provisórias até que sejam criadas entidades permanentes, as quais devem obedecer a todos os critérios impostos pela Resolução nº 01/2009, elaborada conjuntamente pelo Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) e pelo Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda).
Além de Paraíso do Tocantins, o MPE quer que os municípios de Abreulândia, Divinópolis, Marianópolis, Monte Santo e Pugmil, também regularizarem a situação. A ação foi proposta no último dia 23 de maio.
Segundo o MPE, atualmente, as crianças e adolescentes em situação de risco provenientes dessas cidades são direcionadas à “Casa dos Meninos, Meninas e Bebês”, localizada em Paraíso do Tocantins. A referida instituição é mantida pela Associação Social Ágape (ASA), entidade privada ligada à Igreja Batista Ágape.
Pastor Gean Carlos
O líder da Igreja Batista Àgape pastor Gean Carlos, foi solto na última sexta-feira, 27. Ele teve a prisão revogada pelo juiz Océlio Nobre, que teria entendido que não havia motivos para manter o pastor preso.
A entidade é registrada no Conselho Nacional de Justiça e recebia inspeção a cada seis meses.
Após ser solto, o pastor Gean Carlos concedeu entrevista ao JM Notícia, neste sábado (28), e afirmou que não havia nenhum motivo que ensejasse a sua prisão. Já o advogado do pastor Gean Carlos, Dr. Marcelo Cordeiro, afirmou ao JM Notícia que o Juiz entendeu que não havia motivos para manter o pastor preso, e afirmou que foi uma injustiça a prisão do líder evangélico.
O pastor vai responder as acusações em liberdade.