O Governador do Tocantins, Mauro Carlesse (PHS), voltou atrás em parte das exonerações publicadas no primeiro dia do ano e recontratou servidores em caráter temporário, a maior parte na área da Saúde, que enfrenta uma grave crise desde a saída dos profissionais como médicos, enfermeiros, técnicos em enfermagem e auxiliares que atuam na limpeza e manutenção das unidades hospitalares. Ao todo foram 2.520 nomeações na Secretaria da Saúde, incluindo de cargos de provimento em comissão para funções de direção, que somaram 43.
Ainda nesta sexta-feira, 4, o governo anunciou que contrataria em caráter temporário 387 médicos, porém consta no Diário Oficial do Estado apenas 371. O governo havia extinguido o contrato de 629 médicos entre os mais de 3,7 mil postos só na área da Saúde.
No Diário consta ainda a permanência de Analistas de Inspeção na Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Tocantins e Operador de Estação de Tratamento de Água Júnior na Agência Tocantinense de Saneamento. A justificativa é que a permanência dos profissionais torne-se extremamente necessária à manutenção dos serviços.
Defensoria
Nesta sexta-feira (04), a Defensoria Pública do Estado do Tocantins (DPE-TO), por meio do defensor público Arthur Luiz Pádua Marques procurou o governo do Estado, solicitando a anulação do ato que determinou as exonerações dos 629 médicos: “já estão sendo identificados no maior hospital público do Tocantins, o Hospital Geral de Palmas (HGP)”, informou a assessoria da Defensoria.
Conforme o Defensor Público, a adequação no número de profissionais que atuam no Estado deve ser feita de forma planejada e ordenada a fim de garantir o fluxo dos atendimentos.
Com informações Jornal do Tocantins – Via Defensoria Pública