Da Redação JM Notícia
O ex-prefeito de Palmas, Carlos Amastha (PSB), foi ouvido pela Comissão Parlamentar de Inquérito que investiga irregularidades nas operações do Instituto de Previdência de Palmas (PreviPalmas). A sessão da Câmara levou várias horas e os cinco vereadores membros da CPI tentaram entender a participação de Amastha nas decisões do Instituto.
O ex-prefeito se esquivou das perguntas, declarou não conhecer os ex-presidentes do PreviPalmas e negou ter ciência das operações financeiras realizadas.
Amastha declarou que as escolhas dos presidentes do Instituto sempre foi feita “por indicações políticas”, chegando a indicar que vereadores da base aliada teriam feito as articulações para a nomeação de líderes que ocuparam a presidência do PreviPalmas: MDB, PTC e DC.
Questionado diretamente sobre possíveis irregularidades, Amastha respondeu que não cabe a ele afirmar tal coisa. “Saber que existe irregularidade vai ser resultado do trabalho desta Casa, da Polícia Federal e do Ministério Público”.
Se sentindo ofendido com as perguntas, o ex-prefeito chegou a pedir respeito ao vereador Léo Barbosa e acusou o atual vice-governador, Wanderlei Barbosa, pai de Léo Barbosa, de juntamente com o governador Mauro Carlesse, não estar pagando a previdência dos servidores estaduais.
Além de Amastha, foram ouvidos também o presidente do Conselho Municipal de Previdência, Eron Bringel Coelho, e o atual presidente do PreviPalmas, Carlos Júnior Spegiorin Silveira.
Antes de começar as oitivas, os vereadores discutiram com o presidente da CPI, vereador Júnior Geo, e quatro deles deixaram a sessão após tomarem conhecimento de que não seriam permitidos a fazer perguntas aos depoentes. Deixaram a sessão os vereadores Milton Neris, Rogério de Freitas, Lúcio Campelo e Filipe Fernandes.