Depois de pouco mais de uma semana fora de Palmas, o prefeito Carlos Amastha (PSB) já está na cidade. Ele antecipou a sua volta de Barcelona (Espanha), onde participava de um evento sobre o projeto Smart Cities- Cidades Inteligentes, já que segundo a sua assessoria de comunicação o seu retorno estava previsto para acontecer na noite desta sexta-feira e, com isso ele só estaria em Palmas neste sábado, 19, quando participaria da inauguração oficial da iluminação de natal da região central.
O retorno de Amastha estava rodeado de expectativas já que a Polícia Federal tenta, desde o último dia 10, cumprir um mandado de condução coercitiva expedido em desfavor do prefeito da Capital no âmbito da Operação Nosotros, que investiga fraude na licitação para a construção do Bus Rapid Transit (BRT) . A previsão é que o depoimento do gestor aconteça na próxima terça-feira, 22, após acordo feito através de seu advogado Leandro Manzano.
Amastha chegou a Palmas e usou sua conta no Twitter para reclamar da situação em que encontrou o seu apartamento, localizado no residencial Galápagos, na 204 Sul. “Foi horrível chegar em casa e ver que reviraram toda a nossa privacidade”, reclamou.
Durante o cumprimento do mandado de busca e apreensão no endereço de Amastha, a PF apreendeu R$ 180 mil em dinheiro, além de documentos.
Durante a Operação, foram cumpridos 10 mandados de busca e apreensão e 12 de condução coercitiva, que é quando a pessoa é levada para depor. Dentre os envolvidos, apenas Amastha e o empresário Itelvino Pisoni ainda não se apresentaram a PF.
Segundo informações, Pisoni, que é presidente da Fecomércio, seria um dos empresários donos de lotes que seriam beneficiados com a construção do BRT. Com informações Portal Stylo