Em um recente artigo publicado em seu site, o teólogo Altair Germano levanta sérias preocupações sobre a crescente demanda por liberdade acadêmica na teologia, especialmente entre os ministros e professores de instituições cristãs (em especial do meio assembleiano, onde uma pequena vasculhada nas redes sociais revela muito sobre renomados teólogos e escritores envolvidos com uma teologia progressista e que se infiltra cada dia mais nas academias e tem escorrido pelos rincões do país).
O respeitado escritor que já disse que o meio acadêmico assembleiano corre perigo e que é necessário uma reforma nos púlpitos para restaurar a pregação bíblica, destaca agora que a busca pela liberdade acadêmica, conforme defendida por correntes teológicas racionalistas modernas, está em franca oposição às Sagradas Escrituras. Alega que tal liberdade resulta em uma “Teologia progressiva”, levando à negação das verdades cristãs fundamentais e a uma crescente confusão doutrinária nas igrejas.
Liberdade perigosa
Germano destaca que a liberdade acadêmica permitida aos ministros e acadêmicos resulta em contendas intermináveis sobre questões teológicas, desmantelamento de igrejas e a negação de doutrinas essenciais, como a inspiração divina da Bíblia, a satisfação vicária de Cristo e a ressurreição dos mortos. O autor expressa particular preocupação com a influência da Teologia Liberal e das teologias progressistas ideológicas, que estão penetrando no meio pentecostal e ameaçando o pentecostalismo bíblico e ortodoxo.
Citando trechos da obra “Dogmática Cristã” de John Theodore Mueller, Germano adverte contra a concessão de púlpitos e cátedras a acadêmicos liberais e progressistas, enfatizando a importância de manter espaços acadêmicos comprometidos com a sã doutrina. O autor conclama a atenção dos líderes religiosos para evitar o avanço dessas correntes que representam uma rebeldia contra a Teologia cristã da Palavra de Deus e uma repulsa ao cristianismo bíblico.