Da Redação JM Notícia
A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que insere no rol de cargos privativos de brasileiros natos os de senador, governador, vice-governador e de ministro das Relações Exteriores, aprovada em maio deste ano na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, está na pauta para ser votada nesta terça-feira,(08) em uma Comissão Especial na Câmara.
Caso seja votada e aprovada, a PEC vai ao plenário da Câmara para votação. Para tentar barrar a votação da PEC batizada de Amastha, o subprefeito de Palmas, Adir Gentil foi às pressas hoje a Brasília articular uma saída para que a PEC não entre na pauta.
Nos bastidores, comenta-se que Adir que é pré-candidato a deputado federal pode tentar negociar filiação ao PSB, como forma de barganha e pedirá ajuda a senadora Kátia Abreu e do deputado Irajá Abreu, já que ambos possuem um acordo com o prefeito Amastha de andarem juntos em 2018.
A votação está prevista para a tarde desta terça-feira. O relator do parecer é o deputado Sóstenes Cavalcante (PSD-RJ). No Paço Municipal, o clima hoje é de tensão para aqueles que sonham em ver Amastha no Palácio Araguaia.
Carlos Amastha (PSB), que é natural da Colômbia e possível pré-candidato ao governo do Tocantins, pode ficar de fora do cenário em 2018, caso a PEC 306/2017 seja aprovada.
Sem moral com os deputados federais do Tocantins, Amastha está recorrendo a deputados de outros estados na articulação para inviabilizar a PEC, como é o caso da deputada deputada Alice Portugal (PCdoB-BA), que se posicionou contra a PEC, durante pronunciamento na Câmara em abril.
SEM VOLTA
Ao JM Notícia, uma fonte de Brasília afirmou que não ver nenhuma possibilidade de o Prefeito Carlos Amastha inviabilizar a votação do relatório do deputado Sóstenes Cavalcante previsto para hoje: “Ele não tem influencia aqui”.