Da Redação JM Notícia
Na madrugada desta quinta-feira (5), durante a votação de textos relacionados à reforma política, o deputado Vicente Candido (PT), relator da proposta PL 8612/2017, pediu o adiamento da implantação do voto impresso causando grande confusão na Casa.
Inconformados, vários partidos se posicionaram contra a medida. O PSC pediu a exclusão do dispositivo, o PP pediu votação nominal e vários partidos pediram obstrução. Pelo horário, o quórum para votação não foi atingido.
O líder do PP, deputado Arthur Lira (AL) pediu que os líderes se reúnam para decidir na semana que vem sobre um projeto piloto a respeito do voto impresso apenas para uma parte do país.
Já o líder da Minoria, deputado José Guimarães (PT-CE), afirmou que o voto impresso é uma questão a ser discutida com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), órgão que já se manifestou dizendo que há restrições orçamentárias que podem impedir a troca das urnas para imprimir o voto dos eleitores já em 2018.
A regra foi aprovada pelo Congresso na minirreforma de 2015, vetada pela ex-presidente Dilma Rousseff, mas teve o veto derrubado em novembro de 2015. À época do veto, o Judiciário estimou em R$ 1,8 bilhão os gastos com a compra de equipamentos e custeio das eleições.