Nesta terça-feira, 16, o vereador Moisemar Marinho (PDT) votou contra a Medida Provisória nº 2, da Prefeitura de Palmas, que aumenta, em plena pandemia da Covid-19, os salários dos presidentes de autarquias e fundações. No entanto, a MP foi aprovada pela maioria absoluta dos parlamentares.
Com a aprovação, os vencimentos dos presidentes de autarquias e fundações serão elevados cerca de R$ 6 mil saltando, dessa forma, de R$ 9 mil para R$ 15 mil. Segundo Moisemar Marinho, o impacto que será gerado à folha de pagamento do município chegará a meio milhão de reais.
“Embora reconheça que estamos em um Estado Democrático de Direito, ressalto o meu descontentamento com a imoralidade da aprovação dessa MP. Infelizmente fomos voto vencido. Enquanto o povo está passando fome em plena pandemia a prefeita [Cinthia Ribeiro] eleva salários de presidentes de autarquias e fundações”, afirmou.
De acordo com ele, os servidores que estão na ponta, trabalhando durante a pandemia da Covid-19, não estão sendo valorizados. “Quem está na linha de frente de combate à pandemia, atendendo o povo, não está sendo valorizado e sequer recebe adicional de insalubridade”, disse.
Carreira Justa
Ao invés de aumentar os salários desses presidentes, o vereador Moisemar Marinho sugeriu ao Executivo Municipal concluísse a segunda etapa da Carreira Justa dos servidores da Saúde. “São servidores que não tiveram a sua equiparação salarial e estão com os vencimentos menores do que os do Quadro Geral. Não é justo aumentar salários desses presidentes enquanto a prefeitura ainda precisa fazer justiça a esses servidores”, finalizou.