Um texto do ministro de Relações Exteriores, Ernesto Araújo considera o coronavírus como um plano comunista e também critica a Organização Mundial da Saúde.
O título do artigo do ministro é: “Chegou o comunavírus”. “O coronavírus faz despertar novamente para o pesadelo comunista”. Ernesto Araújo escreveu o texto a partir da leitura do livro “Vírus” de Slavoj Žižek, que ele apresenta como um dos principais teóricos marxistas da atualidade.
O ministro critica o valor que os países estão dando para a Organização Mundial da Saúde neste momento e diz: “transferir poderes nacionais à Organização Mundial de Saúde, sob o pretexto (jamais comprovado!) de que um organismo internacional centralizado é mais eficiente para lidar com os problemas do que os países agindo individualmente é apenas o primeiro passo na construção da solidariedade comunista planetária.”
Segundo Ernesto Araújo, “o vírus aparece, de fato, como imensa oportunidade para acelerar o projeto globalista. Este já se vinha executando por meio do climatismo ou alarmismo climático, da ideologia de gênero, do dogmatismo politicamente correto, do imigracionismo, do racialismo ou reorganização da sociedade pelo princípio da raça, do antinacionalismo, do cientificismo”.
E conclui dizendo que “a pretexto da pandemia, o novo comunismo trata de construir um mundo sem nações, sem liberdade, sem espírito, dirigido por uma agência central de ‘solidariedade’ encarregada de vigiar e punir. Um estado de exceção global permanente, transformando o mundo num grande campo de concentração”.
O governo brasileiro vem se posicionando em organismos internacionais contra o globalismo.
Na segunda-feira (20), o Brasil, seguindo os Estados Unidos, foi um dos poucos países que não declararam apoio público a resolução da ONU para maior cooperação internacional no desenvolvimento, fabricação e acesso a remédios e vacinas contra a Covid-19. A resolução, que fortalece a parceria com a Organização Mundial da Saúde, foi assinada por 178 países.
A Organização Mundial da Saúde decidiu não se manifestar sobre as declarações do ministro Ernesto Araújo.