Redação JM Notícia
O presidente da Câmara Municipal de Palmas, vereador Marilon Barbosa, enfrentou um pequeno protesto realizado pelos servidores da Casa de Lei durante seu pronunciamento na abertura do ano legislativo nesta quarta-feira (5).
Os servidores gritavam palavras de ordem contra possíveis cortes no benefício de auxílio alimentação.
Barbosa pediu respeito ao momento e declarou que não tem nada decidido, mas se for necessário cortar, ele o fará. “Queria dizer aos efetivos que até agora não teve nenhuma perca devido ao orçamento reduzido, não posso admitir que o funcionário dessa casa aja dessa forma, eu vou agir dentro da lei”, rebateu.
O orçamento da Câmara Municipal para o ano de 2020 é de R$ 39 milhões, com uma folha de pagamento de R$ 35 milhões. Com a jornada de trabalho reduzida para seis horas diárias, o benefício de alimentação pode ser cortar dos funcionários e, por isso, o protesto de hoje.
“Auxilio alimentação não tem conquista [trabalhista] e se for preciso cortar, nós vamos cortar”, afirmou ele. Funcionárias da Casa retrucaram da plateia e ele precisou reafirmar: “Auxilio alimentação é direito trabalhando seis horas por dia? Onde está escrito isso?”
Marilon declarou que é preciso manter um bom diálogo com os funcionários, porque a Câmara não tem receita própria, logo, para equilibrar as contas precisará tomar medidas para não ferir as leis de responsabilidade.