Da redação
O professor temporário de português do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 104 Norte acusado de lecionar conteúdos obscenos para alunos do 6° ano não poderá mais assumir contratos em escolas vinculadas à Secretaria de Educação (SEEDF). Além disso, a pasta abriu um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) contra ele.
De acordo com o Correio Braziliense, o docente, de 25 anos, deu aulas na instituição de ensino por 20 dias para substituir um outro professor. O diretor da escola, Alessandro Rodrigues, afirmou que, assim que foi contratado, o docente foi orientado pela coordenação sobre quais conteúdos deveriam ser ministrados aos estudantes, que têm de 10 a 11 anos. “A princípio, não houve nenhuma reclamação, mas não demorou muito para os pais começarem a relatar os ocorridos. Imediatamente tomamos uma atitude e registramos um boletim de ocorrência”, disse.
No mesmo dia do fato, na última quarta-feira, o professor teve o contrato suspenso pela SEEDF. Na segunda-feira, a equipe de coordenação convocou uma reunião com os pais e responsáveis. “Explicamos todos os procedimentos e, inclusive, contratamos uma outra docente para os alunos não ficarem sem aula. Confesso que, em 30 anos de profissão, nunca vi isso acontecer. Essa abordagem sexual não se dá nessa série de forma alguma. Todos nós estamos chocados com a situação”, contou o diretor. Ainda de acordo com ele, as crianças terão atendimentos com psicólogos da instituição.
Nas imagens, é possível ver a data da ocorrência e o tema proposto pelo educador no quadro branco.
“Brasília, 13 de novembro de 2019. Objetivo: fazer o próprio currículo. Redação improvisada. Escrever sobre polidez e transformações afetivo-sexuais na adolescência (pós-infância). Sexo oral e penetração”, escreveu.
Ao lado das exemplificações, ele puxa setas e escreve as temáticas a serem abordadas sobre cada assunto formalmente e informalmente. Entre elas, usa palavras como: “boquete”, “69”, “fio terra”, “punheta”, “dar o cu” e outras.