Da redação
A administração do prefeito de Lagoa da Confusão, Nelson Alves Moreira, mais conhecido como Nelsinho, filiado ao PRB, é alvo de investigação pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), que pode apontar atos de improbidade administrativa que teriam sidos praticados pelo gestor municipal.
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Encontra-se em tramitação no TCE a representação feita pelos vereadores de Lagoa da Confusão, Gel Lino Mota, Homário Lopes da Silva, Welece Cardoso, Jonismar dos Santos Aguiar, Luiz Edvaldo Coelho dos Santos, Raiza Guimarães e Geianny de Souza Sá, contra o prefeito Nelsinho.
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A representação dos legisladores lagoenses tem por base analisar possíveis irregularidades no âmbito do Executivo Municipal de Lagoa da Confusão. Entre as principais suspeitas estão a prestação de serviços gráficos, fornecimento de salgados, serviços de hotelaria e outras. Paralela a tramitação no TCE, o Ministério Público do Estado (MPE), também apura os fatos no âmbito da Comarca de Cristalândia.
O parecer do TCE informa que foi feita auditoria na Prefeitura de Lagoa da Confusão para que se pudesse conhecer a real situação dos atos praticados no âmbito da administração municipal e que, mesmo devidamente notificado, o prefeito Nelsinho não compareceu ao chamamento do órgão, ou seja, não apresentou defesa no prazo, ficando como revel.
Dentre as várias irregularidades investigadas, a auditoria do TCE apontou como sendo as mais graves, a contratação de serviços empresa Gráfica Sales, por R$ 811.370,87, cujo valor é considerado exorbitante, além da contratação do Hotel Edmilson Vieira Lopes, sem comprovação de serviços prestados, bem como, a contratação de Pessoa Jurídica Gleide Salgados, no valor de R$ 244.000,00.
De acordo ainda com o parecer do TCE, a gestão de recursos e as atividades desenvolvidas pela gestão municipal de Lagoa da Confusão apresentam potenciais riscos que devem ser objeto de exame por meio de controle externo, conforme o grau de relevância, materialidade, risco e complexidade envolvidos. E por considerar a gravidade dos fatos denunciados pelos vereadores de Lagoa da Confusão, bem como a ausência do prefeito Nelsinho para que apresentasse sua defesa, a auditora Maria José Martins opinou pela procedência da denúncia em questão.