Enquanto muitos deputados da chamada oposição se calam diante das denúncias e tem seus nomes citados por delatores, poucos políticos mostram uma postura tão firme quanto Marco Feliciano (PSC/SP).
Ele subiu ao plenário nesta terça para fazer um discurso “explosivo”. Citando as revistas IstoÉ e Época, Feliciano leu manchetes e trecho que mostram o envolvimento do deputado José Guimarães (PT-CE) nos esquemas de corrupção.
O pastor lembrou que três anos atrás enfrentou uma avalanche de acusações orquestradas pelo PT para tirá-lo da presidência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara. Um dos seus perseguidores era justamente Guimarães. Portanto, o parlamentar convidou o colega cearense para se explicar. Mas isso não aconteceu.
“Fico imaginando até onde vai a… mentalidade deste governo que provocou tanta miséria no nossos país. Para ele nunca está nada de errado”, disparou Feliciano.
Ele também lembrou o discurso de Lula em janeiro quando disse que era “mais honesto que qualquer evangélico” e continua tendo seu nome diariamente ligado a escândalos e casos de corrupção.
A mensagem do pastor Marco foi contundente. Ele fez um apelo que reflete o anseio de milhões: “Queria convidar todo esse nosso Parlamento para nesses dias… O projeto de maior importância que temos nesta casa é votarmos o impeachment da presidente Dilma Rousseff. A nação brasileira espera isso”.
Ao final seu breve discurso, questionou: “Todos os que foram presos do PT foram presos injustamente?”. E desabafou: “Ora, tomem vergonha na cara! Petistas deixem o país sobreviver”.