Da redação
Diante da situação epidemiológica do Sarampo no País, com mais de 1.600 casos confirmados da doença e surtos ativos nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco, Goiás, Maranhão, Bahia, Rio Grande do Norte, Espírito Santo, Sergipe, Piauí e Paraná, o Ministério da Saúde recomenda a vacinação extra contra o sarampo para crianças com idade a partir de 06 meses até 11 meses de vida.
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Mesmo não havendo casos da doença em Palmas, até o momento, a Secretaria da Saúde irá intensificar a vacinação contra o Sarampo em escolas, hospitais, hotéis da cidade, aeroporto e nos Centros de Saúde da Comunidade da Capital. A imunização será feita em pessoas de 6 meses até 49 anos, que não têm comprovação que já receberam a dose da vacina.
A partir desta sexta-feira, 23, os técnicos das salas de vacinas vão começar a imunizar bebês com idades entre 6 e 11 meses contra o sarampo com a “dose zero”, como está sendo chamada. A dose extra da vacina será aplicada para evitar o surto da doença.
Pelo calendário regular, a primeira dose é aplicada aos 12 e 15 meses. Mas a dose extra, considerada pelo Governo Federal como medida preventiva, não substitui as demais previstas no Calendário Nacional de Vacinação. De acordo com a enfermeira responsável pela Central de Vacinas de Palmas, Elaine Katzwinke, “a vacinação de rotina das crianças deve ser mantida independentemente de a criança ter tomado a ‘dose zero’ da vacina”.
Vale reforçar que o público alvo da vacina (tríplice viral) já está contemplada na rotina vacinal das crianças a partir de 1 ano de vida até 29 anos, 11 meses e 29 dias.
A enfermeira Elaine Katzwinkel, orienta que todas as pessoas nessa faixa etária devem receber as duas doses da vacina. Já o público com idade até 49 anos deve comprovar apenas uma dose do componente sarampo e rubéola. “A descontinuidade dessa recomendação acontecerá quando os estados não apresentarem casos confirmados da doença nos últimos 90 dias”, explica a enfermeira lembrando que o Ministério da Saúde informará aos Estados e municípios oportunamente o momento em que essa estratégia de antecipação da vacinação de crianças deverá ser suspensa.
A vacina
A tríplice viral é fornecida ao Município pelo Programa Nacional de Imunizações e está disponível durante todo o ano na rede municipal de Saúde. A vacina deve ser aplicada em duas doses a partir de um ano de vida da criança até 29 anos de idade. Pessoas de 30 a 49 anos (nascidos a partir de 1960) devem receber uma dose. A vacina é contraindicada para mulheres grávidas e indivíduos imunossuprimidos.