Da redação
Em maio deste ano, a Organização das Nações Unidas – ONU – aprovou uma resolução designando o dia 22 de agosto como o Dia Internacional das Vítimas de Atos de Violência Baseados em Religião ou Crença.
A data destina-se a fornecer um foco para abordar a crescente questão da violência baseada na religião ou crença.
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Pesquisas realizadas pela Portas Abertas e instituições parceiras, apontam que a intolerância e perseguição religiosa abrangem mais de 60 países no mundo e classifica a perseguição em extrema, severa e alta em 50 países em observação pela Lista Mundial da Perseguição. Segundo o estudo, países como Coreia do Norte, Afeganistão, Somália, Paquistão são classificados como extemos em nível de perseguição. O que não exclui os demais países que tem sua origem em religiões extremistas e que apresentam alta pontuação nas pesquisas. Governos que hostilizam cristãos e não aceitam outra religião senão a oficial, também configuram como fontes de perseguição nesses países.
Para a ONU, o foco em atos de violência pretende enviar uma mensagem muito clara de que nenhum ato de violência é aceitável, seja um único incidente ou atos de violência que sejam sistemáticos ou cometidos em massa.
O CEO da Portas Abertas, Dan Ole Shani, celebrou a instituição da data. “Portas Abertas apoia e celebra essa data para lembrar aqueles cujas vidas foram tragicamente afetadas pela violência, levadas a cabo simplesmente porque são da ‘religião errada’ ou se recusarem a negar sua fé”, disse. Ele ainda lembrou que a ação contínua há mais de 60 anos da Portas Abertas, vem apoiando e dando suporte a cristãos perseguidos pelo mundo. “Continuaremos a reunir a igreja livre em todo o mundo para nos unir à nossos irmãos perseguidos. Continuaremos a pedir a Deus que dê a seu povo força para se apegar a Ele por meio da perseguição”.
A Lista Mundial da Perseguição 2019, relata que mais de 4.100 cristãos nesses 50 países foram mortos por razões relacionadas à fé (de novembro de 2017 a outubro de 2018). Deste, 3.700 somente na Nigéria. Outras tendências alarmantes apontam para a crescente violência e perseguição contra cristãos em todo mundo.
Nos últimos 12 meses, 2.800 cristãos foram mortos nos 50 países observados pelo estudo.