Os profissionais da enfermagem que estavam em greve desde o dia 2 fevereiro retornaram as atividades normais nos hospitais públicos do Estado. Desde que o movimento teve início, o Governo do Estado manteve diálogo aberto com a categoria. Foram várias reuniões realizadas com gestores da Secretaria da Administração, Secretaria da Saúde e uma que envolveu as três principais pastas, Secad, Saúde e Secretaria da Fazenda.
“O Governo do Estado parabeniza a decisão dos enfermeiros de retornar ao trabalho, porque entende que é com diálogo e serenidade que servidores e governo irão construir um caminho para solucionar as demandas das categorias. O governo esteve e sempre estará aberto para conversar, mas tendo como premissa a ideia de que só com um estado forte, pujante e em crescimento é que teremos as condições necessárias para dar aos servidores e ao povo em geral a atenção que eles merecem. O compromisso do governo Marcelo Miranda é não medir esforços para proporcionar mais qualidade de vida para todos os tocantinenses”, disse o secretário geral de Governo e Articulação Política, Lyvio Luciano Carneiro de Queiroz.
Somente na Secretaria de Saúde, o gestor, Marcos Musafir, recebeu o comando greve três vezes, ocasiões em que reforçou o esforço que vem sendo empreendido para oferecer melhores condições de trabalho aos profissionais de saúde do Tocantins. “O que podia ser feito de imediato, fizemos. As outras coisas serão conseguidas juntamente com os profissionais”, disse o secretário.
Pagamento
O Governo do Estado já havia assumido o compromisso de pagar os plantões extras dos servidores da Saúde referentes a setembro de 2015 e também o pagamento do mês dos adicionais de insalubridade e noturno no próximo dia 13 de março. O impacto na folha de pagamento será de R$ 3,3 milhões.
Em cumprimento ao que foi acordado com as entidades classistas, representantes dos servidores, durante reunião que aconteceu na sede da Sesau, no dia 15 de fevereiro, o secretário da Administração, Geferson Barros, enviou ofício em resposta às reivindicações da categoria, sugerindo a formulação de um novo cronograma, a ser discutido em conjunto com os sindicatos até abril, quando será avaliada a evolução da receita frente às despesas correntes do Executivo, para aplicação a partir de maio.