Da redação
Nesta semana, a Record causou uma enorme polêmica ao exibir o programa religioso da Igreja Universal do Reino de Deus, na hora do almoço, durante o intervalo do Balanço Geral SP.
Durante o tal programa, o pastor da IURD, Adriano Moraes, colocou cocaína na mesa e pediu para o viciado “dar um tiro”. Todo esse processo, segundo o religioso, era parte de um ritual de cura. O rapaz chegou a perguntar se era “da boa”.
A cena, exibida na hora do almoço, causou revolta e questionamentos por parte de alguns telespectadores. O colunista Flávio Ricco (UOL), por exemplo, questionou como a cocaína foi parar dentro do templo. A Record, por sua vez, não respondeu.
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Casos polêmicos
Mas não é a primeira vez que pastores da IURD usam elementos estranhos durante os seus cultos. Frequentemente, para mostrar que pessoas foram “libertas” de seus vícios, religiosos levam drogas para os altares.
O caso mais conhecido foi o do bispo Rogério Formigoni, em 2015, quando ofereceu drogas a um ex-suposto viciado. No vídeo publicado em sua rede social, Formigoni aparece com a cocaína na mão. “Sente o cheiro”, pede. A mesma cena se repete com cerveja e maconha. Segundo o bispo, o rapaz era viciado em “pedra, pó, cachaça, maconha” há 20 anos.
Na época, o Ministério Público de São Paulo informou ao portal Terra que iria encaminhar uma cópia do vídeo para a Central de Inquéritos Policiais (CIPP), “requisitando a instauração de inquérito policial para apurar a veracidade das imagens”.
O vídeo, obviamente, causou polêmica. “O pastor tem cocaína e maconha, que são drogas ilícitas, ou seja, comprou de algum traficante, de alguma forma contribuiu com o tráfico”, questionou um dos internautas. Outro apontou contradições na história. “Ele sofreu 20 anos com o vício do crack. Mas, está com os dentes na boca, aparência saudável de quem se alimenta bem, vestindo roupas boas e saiu para comprar maconha sendo viciado em crack. Interpretação ninja”, escreveu outro.