Da redação JM
Heilinton Pereira Silva, 51 anos, obreiro evangélico da Igreja Assembleia de Deus Ciadseta, morreu no Hospital Regional de Paraíso do Tocantins, na região central do estado, neste fim de semana com suspeita de dengue hemorrágica – chamada de dengue grave após mudança de nomenclatura feita pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Esta é a segunda morte pela doença notificada no Tocantins em 2019.
+ Cantora Jhennifer Brito ministra na AD Ciadseta, no bairro Costa Esmeralda
Heilinton era motorista e morava em Paraíso do Tocantins com a esposa Juliana e uma filha pequena. Ele servia ao Senhor como presbítero na congregação da AD Ciadseta na Vila Chapadão.
Segundo informações repassadas ao JM Notícia pela esposa de Heilinton, Juliane Costa Sousa e Silva, o velório está sendo realizado na igreja Assembleia de Deus na Vila Chapadão em Paraíso e o enterro será às 14h.
Casos
A Secretaria de Estado da Saúde confirmou a suspeita nesta segunda-feira (21) e informou que o caso está sob investigação, mas não deu mais detalhes.
Segundo o Estado, ainda não há dados compilados sobre os registros de dengue em 2019.
Porém, um levantamento feito pela Secretaria de Saúde de Palmas mostrou que os casos de dengue aumentaram 715% apenas nas duas primeiras semanas do ano. Foram 742 notificações até dia 14 desse mês contra 91 no mesmo período do ano passado.
A primeira morte por dengue hemorrágica confirmada em 2019 foi do menino Filipe Duarte Cerqueira, de 5 anos, no dia 3 de janeiro. Ele estava internado em um hospital Particular de Palmas e acabou não resistindo.
O menino morava em Miracema do Tocantins, na região central. Ele tinha Síndrome de West, um tipo raro de epilepsia. Filipe completaria 6 anos no dia 12 de janeiro. Ele foi enterrado em um cemitério de Dianópolis.