O público do festival gospel “Clama Bahia”, que foi realizado no último no sábado (8), no Parque de Exposições, em Salvador, disse que a maior parte das atrações anunciadas pela produção não se apresentou no evento.
O técnico de impressoras Adriano Souza esteve na festa e disse que nenhuma das grandes atrações anunciadas esteve no evento. Segundo ele, pessoas da plateia foram chamadas para subir no palco para tocar e cantar no lugar dos artistas.
“No início do evento não tinha banda nenhuma, daí eles começaram a chamar o pessoal que estava na pista para cantar até chegar as atrações que são desconhecidas, mas que tinham sido anunciadas”, contou.
Em um determinado momento, durante o show de uma banda, as pessoas gritaram: “Quero meu dinheiro”. Segundo Adriano, o ingresso da área vip custou R$ 50 e, como ele foi junto com a esposa, o casal gastou R$ 100. Já o ingresso da pista, custou R$ 40.
Na página do Facebook, muitas pessoas reclamaram dos problemas enfrentados no evento. “Estou decepcionado com o @clamabahiaoficial, desorganização total”, escreveu uma das pessoas. “O evento pior que eu já fui , falta de organização, cantores que eu nunca vi na minha vida cantaram. Um evento onde pagamos, não foi de graça, não. Vocês tratam todos nós como um nada um lixo”, escreveu outra pessoa.
Para Adriano, foi uma decepção. O técnico de impressoras disse, ainda, que não foi informado sobre devolução de ingressos ou realização de um novo show.
Segundo reportagem do G1 um dos organizadores do Clama Bahia, que preferiu não ter o nome divulgado, confirmou a situação. Ele disse que deve se posicionar oficialmente sobre o caso em breve. O evento musical já havia sido adiado em setembro deste ano, em virtude de problemas técnicos e falta de tempo hábil para a montagem da estrutura, conforme informou a organização.
Os shows seriam na Arena Fonte Nova, também na capital baiana. Na época, por meio de nota, a Arena informou que, seguindo as normas estabelecida pelos órgãos públicos municipais, não foi possível a realização do Clama Bahia, pela não apresentação da documentação necessária (alvará municipal) por parte dos organizadores do evento.