Da Redação JM Notícia
Após o nome do educador Mozart Neves, do Instituto Ayrton Senna, ser cotado para assumir o comando do Ministério da Educação, insatisfeita com a possível escolha, os parlamentares da Bancada Evangélica, estiveram reunidos nesta quarta, 21, com o futuro ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, para reclamar da sugestão do educador Mozart Neves, que segundo os parlamentares é alinhado com a esquerda.
Após articulações nos bastidores, o presidente eleito, Jair Bolsonaro, confirmou hoje (22) que analisa o nome do procurador da República da 1ª Região Guilherme Schelb para o Ministério da Educação. “Guilherme Schelb é cotado, sim”, destacou. Para Bolsonaro a educação escolar deve ser destinada a ensinar disciplinas e que temas relativos a questões de gênero devem ser abordadas pela família.
Ao mencionar a relevância do Ministério da Educação, Bolsonaro destacou sua preocupação. “É um ministério importantíssimo [o da Educação] porque o futuro do Brasil passa por ali. Situação complicada por ali, porque nas últimas décadas gastou-se mais com educação e a qualidade caiu. Portanto é um ministério que tem de ser muito bem escolhido.
“Queremos somar. Não queremos indicar”, disse Marco Feliciano (PSC-RJ). Para Feliciano, Schelb é um bom nome, com experiência para assumir o cargo.
Bolsonaro confirmou que conversará ainda hoje com Guilherme Schelb, que é integrante da Associação Nacional de Juristas Evangélicos.
Schelb é abertamente defensor do projeto Escola Sem Partido e já se posicionou favorável ao tema em comissão especial sobre o assunto em 2017. Ele também afirma ser contra “discussão de gênero” nas escolas.
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