Da Redação JM
Dias atrás, em entrevista ao jornal israelense Hayon, o presidente eleito Jair Bolsonaro confirmou que seguirá o exemplo dos Estados Unidos e mudará a Embaixada brasileira de Tev Aviv, para Jerusalém.
“Israel é um Estado soberano. Se os senhores decidirem qual é a sua capital, nós os seguiremos. Quando me perguntaram durante a campanha se transferiria a Embaixada se fosse eleito presidente, respondi sim. Vocês decidem sobre a capital de Israel, não outros povos”, afirmou Bolsonaro.
Ao tomar conhecimento dessa decisão, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, usou o Twitter para comemorar e dizer que estava emocionado com tal declaração.
“Felicito meu amigo Presidente eleito, Jair Bolsonaro, por sua intenção de mover a embaixada do Brasil para Jerusalém, um passo histórico, correto e emocionante!”
Porém agora o presidente tem sido pressionado por apoiadores a evitar um confronto com opiniões que discordam da proposta.
Pressão
Os generais que cercam Jair Bolsonaro o aconselharam a recuar sobre a decisão de transferir a embaixada do Brasil de Tel Aviv para Jerusalém, registra O Antagonista.
Segundo o jornalista Claudio Dantas, o clima é de receios em torno de retaliações de radicais islâmicos.
Eles avaliam que a mudança, além de atritar as relações diplomáticas e comerciais com nações árabes, pode incentivar retaliações de radicais islâmicos.
Na campanha, o apoio a Israel partiu especialmente dos evangélicos.
No Twitter, Bolsonaro confirmou no Twitter que “pretende” transferir a embaixada brasileira de Tel Aviv para Jerusalém.
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“Como afirmado durante a campanha, pretendemos transferir a Embaixada do Brasil de Tel Aviv para Jerusalém. Israel é um Estado soberano e nós o respeitamos”, publicou Jair.
A declaração foi promessa campanha do presidente eleito.