Evangélico e bispo da Igreja Universal do Reino de Deus, o atual prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, vai enfrentar a justiça do Rio que aceitou denúncia contra ele, por improbidade administrativa após ação civil pública movida pelo Ministério Público devido a uma reunião do prefeito com pastores evangélicos ocorrida no Palácio da Cidade, no início de julho.
A decisão foi tomada na última quarta-feira (12), pelo juiz Eduardo Klausner, da 7ª Vara de Fazenda Pública do Rio, como mostrou a Globonews. Na sentença, o magistrado afirma:
“Recebo a petição inicial e determino a citação do réu para apresentar contestação. Intime-se, também, o Município”, escreveu ele.
Com isso, o prefeito vira réu no processo e caso seja condenado, pode até perder os direitos políticos. Procurados pela reportagem, a assessoria da Prefeitura não se manifestou até o fechamento desta matéria.
Origem da denúncia
A denúncia, feita através de uma ação civil pública do Ministério Público do Rio de Janeiro, foi feita logo após encontro com 250 pastores e líderes religiosos no Palácio da Cidade, sede da prefeitura do Rio.
Na ação, os promotores afirmavam que Crivella “usou o espaço público e extrapolou limite do razoável ” ao fazer a reunião, chamada de secreta, e oferecer vantagens como cirurgias de cataratas e varizes para fiéis.
O prefeito chegou a dizer para que os presentes procurassem uma assessora da prefeitura, conhecida como “Márcia”.
Com informações G1