Da Redação JM Notícia
Na manhã desta sexta-feira (1º), a Petrobrás anunciou a demissão do presidente Pedro Parente, declarando que ele esteve em reunião com Michel Temer para anunciar que está deixando o cargo.
A demissão acontece após o governo lançar medidas com custo de R$ 13,5 bilhões para baixar o preço do diesel em R$ 0,46 o litro, para tentar negociar com os caminhoneiros que fizeram mais de dez dias de paralisação.
Um CEO interino será nomeado pelo Conselho de Administração ainda nesta sexta-feira, até que o presidente indique um novo nome para ocupar o cargo de Parente.
O agora ex-presidente da Petrobras não era favorável à mudança na política de preço dos combustíveis, dizendo que o que interessa à empresa é ter a liberdade de aplicar os reajustes que sejam derivados das condições do mercado.
Em meio à greve dos caminhoneiros, Parente gravou um vídeo defendendo reajustes diários dos combustíveis nas refinarias. “A frequência diária desses reajustes é fundamental, porque ela nos dá a chance de poder lidar melhor com a nossa participação no mercado.Quando a gente faz reajustes mensais, a gente corre o risco, fica exposto a uma perda de participação de mercado, que foi ruim para a empresa quando a gente observou nos últimos meses de 2017”, disse.