Da Redação JM Notícia
Nesta segunda-feira (7) o tribunal da cidade de Esmirna, na Turquia, decidiu manter a prisão do pastor americano Andrew Craig Brunson, preso preventivamente após ser acusado de estar ligado a um grupo de terroristas islâmicos.
Missionário residente na Turquia, Braunson foi preso em outubro de 2016 sob acusação de terrorismo, onde o Ministério Público pede prisão de 35 anos “associação com organização terrorista”, acumulando diversas acusações contraditórias.
Uma das contradições do processo é ligar um líder cristão a um grupo de terroristas islâmicos que matam os cristãos. Na sessão de julgamento de ontem, uma “testemunha secreta” foi utilizada para dizer que o pastor mantinha relações com a guerrilha marxista curda, o proscrito Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), inimigo da confraria de Gülen.
A testemunha afirmou ainda que o acordo entre o pastor e o grupo terrorista era para estabelecer um “Curdistão cristão” na Anatolia, conforme noticiou a emissora turca “NTV”. Em sua defesa, o pastor americano negou todas as acusações e pediu provas para todas as acusações que tem enfrentado.
O governo americano exigiu reiteradamente a libertação de Brunson, mas o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, insinuou a possibilidade de “trocar um pastor por outro “, em relação ao pedido de extradição de Gülen, realizado pela Turquia, mas não aceito pela Justiça americana por falta de provas.
Um novo julgamento está marcado para acontecer em 18 de julho.