Na tribuna da Câmara Municipal de Palmas, na sessão desta terça-feira, 24, o vereador Lúcio Campelo (PR) denunciou que 11 escolas do município estavam com a energia cortada, segundo informações repasssadas por funcionários da Educação.
Campelo continuou falando sobre a crítica situação da educação palmense, como a Escola de Tempo Integral Eurídes Ferreira de Melo que teve que dispensar os alunos ao meio dia porque não tinham alimentação.
Vereador Lúcio Campelo
Outra denúncia apresentada pelo parlamentar foi em relação a uma dívida da Escola de Tempo Integral Caroline Campelo, no Setor Santa Fé 2, que deve aproximadamente R$ 500 mil aos fornecedores. E questionou: "Isso é má gestão dos diretores ou os recursos não estão sendo designados para as escolas?".
Segundo o vereador o PNAE – Programa Nacional de Alimentação Escolar, tem repassado normalmente os recursos para a Prefeitura de Palmas, que complementa com recursos da administração, e pergunta: "Então por quê está faltando merenda para as crianças nas escolas de nosso município?".
Campelo falou que encaminhou ofício ao secretário da educação Danilo de Melo, mas que até o momento não chegou nada. E que o Portal da Transparência do município não tem as devidas informações.
Adesão de Ata
O parlamentar falou na tribuna sobre mais uma adesão de ata de registro de preços realizado pela prefeitura. Desta vez a ata em que aderiram tinha seu vencimento no dia 06 de novembro, mas para ter validade publicaram no Diário Oficial do Município um dia antes, 05 de novembro, no valor de R$ 11 milhões 909 mil. Adesão referente a: instalações e montagens; recursos humanos; serviços de som; equipamentos de sonorização; equipamentos de iluminação; material de expediente;outros equipamentos; hospedagem; alimentos e bebidas, entre outros.
Para o vereador o que chama a atenção é que no orçamento de 2014 foram disponibilizados R$ 8 milhões para serem gastos com esses itens, mas gastaram R$ 5 milhões, "o que já é abusivo, porque se perguntar hoje para a gestão onde gastaram esses 5 milhões eles não dão conta de justificar. Como que agora me colocam R$ 12 milhões para 2016", falou Campelo. E questionou os vereadores: "A Câmara vai colocar orçamento para esse absurdo?".
Moradia
O parlamentar na oportunidade, disse que o prefeito de Palmas, Carlos Amastha mentiu sobre seu endereço de moradia. "Ele sempre fala que mora no Jardim Taquari (região Sul), mas eu recebi um documento em que consta o endereço verdadeiro do prefeito: 204 Sul, HM 01, lote 22-apartamento 205. Mais uma vez se comprova que ele mente para o povo de Palmas", finalizou Lúcio Campelo.