Da Redação JM Notícia
Recentemente militantes do Boko Haram atearam fogo a várias casas e duas igrejas no vilarejo de Roum, no extremo norte de Camarões. Os crimes aconteceram em janeiro e agora começam a ser divulgados por agências de notícias que acompanham a perseguição religiosa no mundo, como o ministério Portas Abertas.
O ataque resultou em quatro mortos, duas igrejas queimadas, 93 cabanas destruídas, 20 celeiros e 11 motocicletas. Nem mesmo a clínica médica pertencente à uma das igrejas foi poupada pelos terroristas muçulmanos.
Na região do Roum, outras duas cidades foram atacadas: Mozogo e Moskota, mostrando que Camarões agora faz parte da região de ataques do grupo Boko Haram que tem base na Nigéria.
O presidente de Camarões, Paul Biya, declarou guerra aos terroristas em maio de 2014, aumentando assim a furia desses insurgentes que tentam implantar a sharia (lei islâmica) nos países africanos. Em 2017 foram registrados 150 ataques, não apenas em Camarões, mas na Nigéria (onde a atuação do grupo é maior), Chade e Níger.
Com medo desses ataques, mais de 170 mil moradores do norte do Camarões fugiram de suas casas. No mesmo tempo, a região recebeu 73 mil refugiados vindos da Nigéria, fugindo do mesmo grupo terrorista que tem acabado com aldeias e perseguido cristãos.