Da Redação JM Notícia
O Instituto de Proteção e Defesa do Consumidor do Maranhão (Procon-MA) informou, nesta terça-feira (12), que é abusiva a lista de materiais escolares solicitada pelo Colégio O Bom Pastor, em São Luís. A relação foi alvo de críticas nas redes sociais, na segunda-feira (11), após pedir “kit de ferramentas (médico ou bombeiro) para meninos” e “kit cabelo ou cozinha para meninas”, noticiou reportagem do G1.
Militantes
Segundo foi informado, o movimento feminista maranhense “Coletivo Fridas” divulgou, por meio de postagem na página do grupo no Facebook, nesta segunda-feira (11), uma nota de repúdio contra o colégio “O Bom Pastor”, em São Luís, pois segundo eles o pedido da escola estaria reforçando e naturalizando o machismo e o sexismo. “Dessa forma, essas meninas são ensinadas que seu papel na sociedade é estar em casa, calada e obediente. A elas, não são dadas a oportunidade de sonhar com um carrinho, super herois ou brinquedos que trabalhem o desenvolvimento psicossocial da criança“, diz o texto.
Lista de materiais considerada sexista por feministas (Foto: Facebook/Coletivo Fridas)
Resposta da escola
O colégio “O Bom Pastor” também usou sua página oficial no Facebook para responder à nota. No texto, a escola afirma que os pedidos estão de acordo com os “preceitos dos Parâmetros Curriculares Nacionais” e os “objetivos educacionais propostos pela própria LDB 9394/96 (Lei de Diretrizes de Base da Educação)”.
o assunto (Foto: Facebook/O Bom Pastor)
A assessoria da escola explica que a lista não “reflete preconceito numa exteriotipação de brincadeiras exclusivas para meninas ou meninos” porque a prática, em sala de aula, ocorre em “perspectiva de interação e envolvimento de todos os alunos, independente de sexo ou gênero”.
A escola também afirma que o pedido foi feito para que os materiais didáticos fossem dispostos “em quantidades equilibradas, de modo a permitir a variedade necessária” e que a aquisição é “opcional” (leia o texto na íntegra abaixo).
Procon escolhe a mordaça
Mesmo após a escola explicar o porquê do pedido dos materiais e deixar claro que a atitude não fere os preceitos pedagógicos, o órgão estadual resolveu escolher o lado do movimento gayzista, pois em seu entendimento é abusiva lista que pede material escolar por gênero.