Da Redação JM Notícia
A Igreja Batista do Bacacheri, em Curitiba (PR), resolveu cancelar a conta que mantinha com o Banco Santander após a polêmica envolvendo a instituição que apoiou a mostra “Queermuseu”.
As obras expostas foram criticadas nas redes sociais por fazerem apologia à pedofilia, zoofilia e ainda zombar da fé cristã. Não apenas representantes dessa religião, mas muitos outros brasileiros se revoltaram com a mostra e fizeram protesto contra o banco.
Ao anunciar a decisão, a Igreja Batista escreveu em suas redes sociais: “Comunicamos aos membros e participantes da Igreja Batista do Bacacheri que, devido aos últimos acontecimentos vinculados ao Banco Santander, decidimos encerrar a nossa conta na instituição”.
Para os membros que entregavam o dízimo ou ofertas por depósito ou transferência, a igreja informou que mantém contas em outras instituições financeiras.
Entenda a polêmica
Na última semana uma onda de críticas fez o espaço Santander Cultural de Porto Alegre (RS) cancelar a mostra “Queermuseu” que estava em exposição há quase um mês. Inúmeras escolas da região levaram seus alunos para apreciar as obras, mas muitas pessoas se escandalizaram com o que viram.
Um grupo de influenciadores digitais entraram na mostra e filmaram as pinturas e esculturas que faziam apologia à zoofilia, pedofilia e ainda as que vilipendiavam objetos sagrados para os cristãos como uma série de hóstias com partes do corpo humano escritas no linguajar popular.
A cena mais criticada, era um quadro que mostrava sexo grupal, sexo gay e sexo com animal. A segunda obra mais criticada era uma imagem de Jesus crucificado com vários braços segurando diferentes objetos, incluindo um plug anal.
A obra também chamou atenção e causou revoltar por ter usado o investimento de R$ 800 mil reais captados pela Lei Rouanet, que oferece descontos fiscais para empresas doadoras.
Com a polêmica, o Santander Cultural se comprometeu em devolver o dinheiro e chegou a emitir uma nota declarando que, de fato, algumas obras poderiam ferir os espectadores. Contudo, o Banco Santander enviou um comunicado interno declarando que o cancelamento da exposição era censura promovida por “intolerantes e deturpadores da informação”.