Da Redação JM Notícia
O pastor Javier Soto ficou famoso em todo o mundo ao usar a bandeira do movimento LGBT como “pano de chão” durante um programa de TV no Chile. Por não aceitar retirar a bandeira dos pés, ele preferiu deixar o programa e ficou mundialmente conhecido por “ter sido expulso” da atração apresentada por um homossexual.
Por conta de sua insistência em tratar do assunto e se opor à agenda gay, ele sem recebido críticas dos simpatizantes, do movimento LGBT e também das igrejas evangélicas de seu país.
Tanto que a Catedral Evangélica do Chile não irá permitir que Soto participe do Tedeum Evangélico, o maior evento religioso do país que será realizado em setembro.
O Tedeum é um evento tradicional feito pela Catedral Metropolitana de Santiago que celebra o final do regime militar naquele país. Trata-se de uma cerimônia ecumênica de ação de graças pela volta da democracia no Chile.
Ao que parece, a Catedral Evangélica realiza um evento exclusivo para protestantes seguindo a tradição chilena de comemorar o fim da ditadura. Mas nesta festa Soto não será bem-vindo. Eduardo Duran, porta-voz da Catedral Evangélica, declarou que o posicionamento do pastor Soto vai contra a “missão pastoral do mundo evangélico”.
“O mundo evangélico nada tem a ver com pessoas fanáticas que de forma violenta e ofensiva pretendem evangelizar os outros”, declarou Duran. “Na minha opinião, o pastor Soto é uma preocupante expressão de intolerância, que busca amparar na Bíblia a agressão e discriminação”.
A não participação do pastor polêmico é uma forma de mostrar que ele não representa os evangélicos. “O senhor Soto não representa os evangélicos, nem a seus líderes, nem as organizações cristãs. Os evangélicos creem na convivência respeitosa entre as pessoas e a visão do senhor Soto se coloca na margem desta condição”, declarou.
A nota também afirma que não há provas de que ele seja pastor, pois não consta formação teológica dele e nem ordenação pastoral por alguma denominação. Com Informações PubliMetro.