Apesar de não ter sido aprovada no congresso e mesmo com inúmeras decisões já tomadas sob votação, em diversos municípios brasileiros, nos quais os cidadãos exigiram que a ideologia de gênero fosse retirada do Plano Municipal de Educação de suas respectivas cidades, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, continua empenhado em manter o ensino da ideologia nas escolas.
É que Janot ajuizou nesta quinta-feira, 22, no Supremo Tribunal Federal (STF) mais cinco Arguições de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPFs 460, 462, 465, 466 e 467) contra leis municipais que vedam políticas de ensino sobre ideologia de gênero. A PGR já apresentou ações para derrubar a proibição nas cidades de Cascavel (PR), Blumenau (SC), Paranaguá (PR), Palmas (TO), Novo Gama (GO), Ipatinga (MG) e Tubarão (SC).
O vereador Filipe Martins (PSC), já se manifestou anteriormente sobre o assunto e mais uma vez diz estar perplexo diante da forma como Janot está empenhado no tema. “Mesmo trabalhando em uma grande investigação do maior escândalo de corrupção da história do Brasil, Janot encontrou tempo e disposição para ir contra as famílias”, disparou.
De acordo com Martins, a ideologia de gênero foi derrotada em todas as votações no Congresso Nacional e nas Câmaras. “É uma afronta aos valores cristãos num todo. Afronta as famílias de Palmas, Tocantins e do Brasil. Creio que as bancadas evangélicas e católicas novamente irão lutar contra esse absurdo. É o que toda sociedade espera”, destacou.
Filipe Martins lembrou que pouco tempo atrás, Rodrigo Janot, ajuizou Ações Diretas de Inconstitucionalidade (ADI) para questionar a oferta de exemplares da Bíblia Sagrada em acervos de bibliotecas públicas e unidades escolares de cinco estados brasileiros.