Da Redação JM Notícia
O Estados Islâmico reclamou a autoria do sequestro e da decapitação de um pastor na região montanhosa do oeste da Tunísia, dizendo que a vítima trabalhava como “espia”.
As informações são da organização SITE Intelligence Group, que monitora as redes sociais e grupos usados pelos grupos terroristas.
O corpo do pastor Jelifa Soltani foi encontrado no último sábado na cidade de Sidi Bouzid. O pastor foi sequestrado em março e ficou todo esse tempo nas mãos dos terroristas.
Há menos de dois anos o irmão do pastor também foi sequestrado e morto por jihadistas que enviaram sua cabeça para a família como “advertência” por serem cristãos.
As forças de segurança nacional estão criando operações antiterroristas nas regiões de Sidi Bouzid e Kasserine que fazem fronteira com a Argélia, a ideia é erradicar grupos como Okba Ibn Nafaa, que é filial da Al Qaeda, e um pequeno grupo filiado ao Estado Islâmico.
Desde 2015 a Tunísia está em estado de emergência por conta de atentados terroristas, naquele ano, mais precisamente em 24 de novembro, um atentado atingiu o carro da Guarda Presidencial.
Sempre que há um novo ataque terrorista o governo prorroga o prazo do estado de emergência e tenta criar formas de erradicar o terrorismo do país. Com informações de “La Informacion”.