Ao deixar o ministério da Agricultura e retomar a cadeira no Senado, a senadora Kátia Abreu tentou voltar à presidência da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), mas foi barrada pelos diretores da CNA, acusada de traição pelo produtores se aliando à esquerda. Como resultado, Kátia Abreu renunciou à presidência da CNA em julho de 2017 e segue em baixa com a classe no país.
Durante o processo de impeachment de Dilma, a senadora foi uma das principais defensoras da então presidente, o que a colocou em rota de colisão com a entidade e outras lideranças do setor, notoriamente a favor do afastamento de Dilma.
Kátia que se licenciou do cargo em 31 de dezembro de 2014 para assumir o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) ficará na presidência da entidade até 31 de dezembro de 2017. Em seu retorno, a senadora concentrará seu reforço na adaptação da casa para o fim da contribuição sindical, que está sendo debate no Congresso Nacional e conduzir o processo eleitoral do próximo pleito da Federação da Agricultura.
“Vamos continuar trabalhando em busca de recursos e de parcerias necessárias para resolver as pendências do setor, principalmente às demandas reprimidas dos produtores rurais do Tocantins”, garante Kátia Abreu.