Da Redação JM Notícia
Aconteceu nesta quarta-feira (3) um almoço entre parlamentares brasileiros e o embaixador de Israel, Yossi Avraham Shelley. O evento teve como principal pauta o voto do Brasil na reunião da UNESCO que foi contra Israel e a favor da Palestina por tirar o domínio de Jerusalém das mãos dos judeus.
Insatisfeitos com a forma que o governo brasileiro se comportou, sendo um dos 22 países que votaram a favor do texto, deputados membros das bancadas Evangélica e Católica, bem como da Frente Parlamentar em Defesa da Vida e da Família resolveram declarar apoio à Israel.
“Faço do pronunciamento da Conib, minhas palavras. ‘De fato, esse voto não representa os princípios da nação brasileira e ofende a memória de Osvaldo Aranha e dos heróis do Itamaraty que, arriscando suas carreiras, combateram o Holocausto. É uma página triste de nossa história’”, declarou o deputado Sóstenes Cavalcante (DEM/RJ).
Ao citar a Conib, o parlamentar evangélico fala da nota de repúdio divulgada pela Confederação Israelita do Brasil (Conib) que lamentou o voto do Brasil na UNESCO.
“A resolução é mais uma tentativa lastimável e persecutória dos países patrocinadores da resolução e da Unesco de tentar negar os inquebrantáveis laços do povo judeu com Jerusalém”, diz a nota.
A Conib comentou que já é tradição o Brasil votar contra Israel na ONU. “Não conseguimos compreender quando o Brasil se alinha a ditaduras e vota em desacordo com nossos vizinhos latino-americanos, aprovando posições tão equivocadas como a adotada hoje, em pleno Dia da Independência de Israel”, completa a nota.
Já Victório Galli (PSC/MT), vice-presidente da Frente Parlamentar Evangélica, anunciou que a reunião foi “para reforçar nosso apoio a Israel” se comprometendo a fazer uma sessão solene em homenagem a Israel. “Queremos demonstrar nossa posição e declararmos repúdio pelo voto dado na UNESCO, que contradiz os relatos históricos sobre a cidade de Jerusalém”, completou.