Da Redação JM Notícia
O prefeito da cidade de São Paulo, João Doria (PSDB) já teve nove encontros com líderes religiosos ao longo desses três meses e meio de mandato.
Entre as visitas podemos citar a participação dele em um culto da Igreja Mundial do Poder de Deus, na igreja Catedral da Bênção, na Assembleia de Deus do Brás, com os mórmons, com líderes anglicanos e até com o Papa Francisco, durante sua visita à Roma.
O prefeito garante que para ele “religião e política não se mistura”, mas que ele realiza esses encontros por achar “prudente e sensato manter essa boa relação” com lideranças religiosas.
Uma das visitas acompanhadas pela Folha de São Paulo foi na Igreja Catedral da Bênção, liderada pelo missionário Ezequiel Pires. O templo, com capacidade para 500 pessoas, foi um dos locais onde o prefeito esteve falando com os fiéis.
“Fui a primeira pessoa a profetizar para ele que seria prefeito e, se fizesse uma boa administração, teria tudo para ser presidente desta nação”, declarou o missionário.
Quando visitou a Igreja Mundial do Poder de Deus, o apóstolo Valdemiro Santiago chegou a comentar que Doria seria o único político que volta visitando as igrejas depois de eleito.
De fato, o tucano esteve em várias denominações durante a eleição. Inclusive, durante o processo ele chegou a montar uma assessoria religiosa para fazer a ligação entre ele, como candidato, as lideranças religiosas da capital paulista.
Para os próximos meses, o prefeito deve passar por igrejas como a Assembleia de Deus Belém, a igreja Renascer em Cristo, a Plenitude do Trono de Deus e a Pleno em Cristo.
Quando esteve na AD Brás, Doria foi recepcionado pelo bispo Samuel Ferreira que fez questão de dizer que conversa com o prefeito através do WhatsApp.
Lideranças devem apoiar candidatura de Doria à presidência
Ainda que João Doria descarte intenções de ser candidato em 2018, alguns líderes religiosos já apostam suas fichas e planejam apoio ao prefeito paulistano.
Entre eles está o pastor Silas Malafaia que já teria elogiado o “gestor” da maior cidade da América Latina dizendo que ele “faria um bem danado para o Brasil”.