Da Redação JM Notícia
Mais um material distribuído pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC), a alunos de Escolas Pública de várias partes do país, gera polêmica e divide opiniões de pais, políticos e seguimentos. Desta vez, o MEC é acusado de distribuir a crianças, material didático com conteúdo que faz apologia ao diabo. Trata se do livro “A Máquina de Brincar” de Paulo Bentancur.
Ainda no Governo passado, outro material distribuído em escolas públicas, conhecido como o kit gay, gerou polêmica em todo o País, com opiniões pros e contras. Vários seguimentos protestaram contra a distribuição do material que acabou sendo extinto das salas de aulas.
Após a distribuição do livro em escolas públicas de Goiânia, o assunto foi parar no parlamento municipal da cidade. O vereador Rogério Cruz (PRB) subiu à tribuna nessa terça-feira, 7, para apresentar requerimento assinado por 35 vereadores que pede ao ministro da Educação, José Mendonça Filho, que apresente esclarecimentos sobre a adoção do livro “A Máquina de Brincar” de Paulo Bentancur. Segundo ele, a obra faz “um culto a Satanás e debocha de Deus”. Eles também apresentaram uma nota de repúdio.
“O livro é dividido em duas partes: para ler no claro e para ler no escuro. É composto de vinte e cinco poemas onde o autor indica que são para curtir na primeira parte e bater os dentes atemorizados na segunda”, explica ele. “Também indica a leitura de páginas no escuro, páginas essas na cor preta com letras cor vermelho sangue onde fala de bruxas, fantasmas, e faz um verdadeiro culto a satanás e debocha de Deus”, prossegue.
Na opinião do parlamentar, o livro pode “assustar e traumatizar” as crianças, porque conteria ilustrações e textos inadequados. “Não é um material próprio para criança pois tem ensinamentos de invocação ao diabo, tratando-se na verdade de um livro de terror e não se mostra de cunho pedagógico”, pontua o vereador.
Para Cruz, as famílias têm direito a não ver suas crianças sendo expostas a esse tipo de literatura de terror, bem como a escolha da literatura, já que o livro em análise não se mostra de cunho pedagógico. (Com informações Jornalopção.com.br).