O pastor Carlos Moyses, líder do Ministério Voz da Verdade, afirmou durante um programa na Rádio Musical FM que “Jesus não morreu na cruz”. A declaração, baseada na doutrina unicista, gerou intensa controvérsia entre líderes religiosos e fiéis, que questionam a interpretação alternativa da narrativa bíblica.
Uma visão controversa da crucificação
Moyses defende que o Espírito Santo, e não Jesus, foi crucificado, argumentando que a narrativa da Paixão é mais simbólica do que literal. Segundo ele, essa interpretação está alinhada com o unicismo, doutrina que vê Deus como uma única pessoa que se manifesta de diferentes formas.
Reação da comunidade evangélica
A declaração do pastor provocou reações imediatas, especialmente entre teólogos e líderes religiosos que defendem a Trindade. Muitos criticaram a abordagem, afirmando que ela desvia do entendimento tradicional da fé cristã.
O unicismo em debate
O unicismo, que nega a existência de três pessoas distintas na divindade, já é alvo de discussões há décadas. Moyses reforçou que sua posição busca uma “interpretação mais profunda” das escrituras, mas especialistas alertam para os riscos de distorções teológicas.
Impacto nas congregações
Fiéis do Ministério Voz da Verdade demonstraram opiniões divididas. Enquanto alguns apoiam a visão do pastor, outros se sentem confusos e questionam se a doutrina pode afetar a essência de sua fé.
Próximos passos
Moyses anunciou que pretende aprofundar o debate em futuras pregações e estudos bíblicos. Enquanto isso, a controvérsia continua a ecoar nas redes sociais e em discussões teológicas.