A morte repentina da Bispa Keila Ferreira, aos 52 anos, durante os preparativos para um culto no último sábado (1°), chocou fiéis e familiares. O laudo médico, divulgado nesta semana, confirmou o motivo da morte: uma embolia pulmonar maciça bloqueou artérias vitais, levando a uma parada cardiorrespiratória irreversível. O documento, obtido por veículos de imprensa, descartou câncer ou doenças crônicas, encerrando especulações que circulavam entre os fiéis. “Ela sempre priorizou a missão, mas sua saúde exigia cuidados discretos”, relatou um colaborador próximo, que pediu anonimato.
Entre Rotinas Exaustivas e Silêncio
Keila Ferreira mantinha uma agenda intensa de viagens e eventos, característica de líderes religiosos de grande influência. Apesar de sua imagem pública de força, amigos revelaram que, nos últimos meses, ela reduziu compromissos discretamente. A família optou por não detalhar tratamentos anteriores, mas o laudo reforçou: não havia sinais de doenças crônicas avançadas.
O Desespero de Um Desmaio e a Corrida Contra o Tempo
Testemunhas relataram que a líder desmaiou minutos antes do culto, sendo levada às pressas para um hospital próximo. Profissionais de saúde que a atenderam destacaram a rapidez do quadro. “Embolias fulminantes como essa podem matar em questão de minutos, mesmo com atendimento imediato”, explicou um médico de emergência, sob condição de anonimato.
Legado Além dos Púlpitos
Mais do que uma líder religiosa, Keila Ferreira era conhecida por projetos sociais que transformaram vidas. Ela criou redes de apoio para mulheres em situação de vulnerabilidade e programas educacionais para jovens na periferia de São Paulo por meio da AD Brás. “Sua morte nos faz refletir: até onde vamos pelo próximo sem cuidar de nós mesmos?”, questionou uma jovem atendida por um de seus projetos. Durante o velório, o Bispo Samuel Ferreira, seu companheiro de ministério, destacou: “Ela viveu o que pregava: amor ao próximo até o último suspiro”.
Um Alerta que Transcende a Fé
A tragédia reacendeu debates sobre a saúde de líderes religiosos, muitas vezes submetidos a rotinas desgastantes. É necessário campanhas de conscientização sobre a sáude de pastores e suas esposas, com curso ou até folhetos com orientações sobre sintomas e prevenção.